As chamadas cidades “históricas” mineiras são marcos de desenvolvimento de sua época, pois o ouro e o diamante alavancaram a prosperidade das artes tanto quanto a qualidade de vida.
Manifestações artísticas na escultura e pintura são marcos do Barroco mineiro e posteriormente do Rococó. Grandes artistas e seus discípulos nos legaram seus trabalhos através de obras extensas que encantam por sua expressão e qualidade. O estilo das artes mineiras é próprio e não uma simples cópia de seus predecessores do velho mundo.
Os literatos mineiros souberam contar sua sociedade e seus costumes sob as rígidas regras do estilo barroco e, mais tarde, como neoclássicos, “habitaram a Arcádia” com seus poemas campestres e prazerosos. O Barroco mineiro é, assim, uma vasta realidade a ser constatada através da interligação de disciplinas como Artes, Geografia, História e Português.
Em contraste com esse universo, Inhotim se insere como um templo da arte contemporânea no país, encravado no coração do Barroco mineiro.
Nesta viagem de estudo do meio de quatro dias, nossos alunos, guiados pela Uggi – Educação ambiental e acompanhados por professores do Ítaca, vivenciam essa junção de passado e futuro, num mergulho profundo em considerável parte da Cultura Brasileira, em localidades que estão além da história, uma vez que são consideradas centros culturais arquitetônicos de rara composição urbana e originalidade de projetos.
As fotos desta matéria foram feitas pela Lara Gurianova de Araújo, aluna da turma.