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Elaborar pelo terceiro ano consecutivo a linha do tempo sobre as “Ações pedagógicas sobre questões raciais e afro-brasileiras” é um momento de revisão e reflexão que evidencia novembro como um mês de colocar em destaque currículo, saberes e práticas afro centradas  que pautam o dia a dia da escola o ano todo.

Nesta linha do tempo, encontramos autores, literatura, podcasts, vídeos, documentários, textos etc. que também ampliam nossos repertórios pessoais, porque é vasto o campo pessoal do letramento racial, para todos e todas, escola, educadores, famílias, alunos. Tempo de revisão das lógicas e percepções internas, que devem constantemente ser revisitadas e re-elaboradas.

Uma escola é um organismo vivo que renova suas investigações nesse extenso horizonte de debate e reflexão sobre o racismo. Clarissa Brito nos chama a atenção para a necessária naturalização do protagonismo negro nas mais diversas áreas de conhecimento e das relações humanas e sociais.

Nesse  caminho, seguimos. 

Pentes desenhados pelos quintos anos e produzido no Espaço Maker

 

Dizem os historiadores que o pente-garfo teve origem há cerca de 6 mil anos, na África. Sua simbologia contemplava as qualidades de uma pessoa, como sua origem e cultura.

Um dos livros escolhidos para adoção nos quintos anos em 2023, Os nove pentes d`África, de Cidinha da Silva, trouxe esse tema singular e atrativo, englobando questões identitárias e africanidades, a partir do resgate de memórias, ancestralidades e vivências que precisam ser preservadas, de modo a entender-se o passado, ressignificá-lo e compreender o presente. É necessário reconhecer a cultura africana como matriz de muitos saberes para além do próprio continente de origem, o que inclui, de forma expressiva, sua presença na formação da cultura brasileira.

Alunos e alunas dos 5º anos encantaram-se com a leitura dessa sensível obra de Cidinha da Silva, invocando lembranças e laços com entes queridos de muitas gerações. E, no nosso Espaço Maker, confeccionaram pentes, projetando um desenho personalizado e endereçado a uma pessoa escolhida entre seus afetos e memórias .

Com sua obra, Cidinha da Silva nos presenteia com pentes presentes cheios de passado que nos ajudam a destrinçar o futuro. Seus pentes são pontes de compreensão entre o que somos nós, negros brasileiros agora, nossos avós recentes e os tais ancestrais africanos. E ponte entre nós e nossos sobrinhos, os que vêm depois de nós. 
Chico César 

Em outro grupo do Fundamental 1, nossos 4os anos, a escritora Cidinha da Silva também se fazia presente, com a leitura do livro Kuami.

Quartos e quintos anos, por fim, celebraram essa importante autora por meio de um encontro, apresentando seus ditos e feitos relativos às duas obras, Os nove pentes d`África e Kuami. Pelos alunos dos quartos anos, músicas presentes na narrativa de Kuami foram levadas para o encontro e, pelos alunos dos quintos anos,  outros pentes, dessa vez para presentear os colegas.

Pentes presentes para os alunos dos quartos anos

 

Entre músicas e pentes, vívidas expressões de uma cultura de origem africana presente e potente, entre nós e na história da humanidade. Cada criança reconhecendo o seu lugar integrado nesse encontro de saberes e parceria.

Abaixo, registros da música O meu lugar, de Arlindo Cruz, feitos pelos alunos dos quartos anos.

 

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postado sob 2023, EM, estudo do meio
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Esses são os dois pilares do Estudo do Meio do 1º ano do Ensino Médio: a viagem ao Vale do Ribeira, São Paulo, permitiu conhecer paisagens não habituais e comunidades e pessoas com ocupações e modos de vida bastante diferentes do cotidiano de alunos e alunas.

As visitas aos quilombos de Ivaporunduva e do Galvão permitiram percepções, conversas, brincadeiras e trocas que suscitaram muitas questões e reflexões sobre a realidade local e nossa própria vivência, permitindo estabelecer pontes entre ambas, apesar das diferenças, e possibilitando o debate sobre a contemporaneidade e a importância da questão quilombola.

Em outro momento, Apiaí, ponto de entrada para o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), localizada numa região declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera do Patrimônio Mundial. As vivências e contatos nessa cidade trouxeram impressionante riqueza de paisagens naturais e também de figuras humanas, além da chance de conhecer a rica tradição ancestral de artesanato de argila e seu fabrico, criando peças, sob a orientação de experientes artesãs.

E o mundo conhecido tornou-se também inesperado, com as visitas a algumas das mais de 400 cavernas do Parque (considerado, aliás, uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo): de repente, no interior da Terra, esses espaços deslumbrantes, batizados como Água Suja, Alambari de Baixo e outros, cercados pela exuberância da Mata Atlântica. E discutiu-se preservação e turismo de base comunitária x turismo exploratório. Um enorme contraponto foi a visita, depois, à bela e vizinha Caverna do Diabo, que, nos 600m abertos ao público, dispõe de sistema de luz, passarelas, escadas e corrimãos...

Realidades e diversidades. Viaje um pouco com a turma.

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