Circo a gente faz junto.
No último bimestre de 2025, os alunos do 5° ano estão estudando elementos do Circo, nas aulas de Educação Física – mais especificamente os malabares e as acrobacias de solo.
Tradicionalmente, no Brasil, o Circo se constituiu como um fazer familiar/coletivo. As famílias circenses produziam e produzem seus próprios espetáculos, de maneira coletiva e colaborativa: o palhaço também toca na bandinha e faz truques de mágica; o malabarista também é acrobata; os acrobatas também são bailarinos, e por aí vai. Todos, sem exceção, contribuem, da montagem da lona até sua desmontagem e preparação para a próxima cidade.
No Ítaca, esse caráter coletivo e colaborativo é um dos focos, nas aulas em que as crianças experimentam as possibilidades corporais da prática do Circo: quem já possui alguma experiência partilha; quem apresenta facilidade em alguma modalidade ajuda outro alguém…
Trata-se, assim, de um processo de construção de estratégias para que todos participem das atividades e superem, juntos, desafios como equilibrar um prato na ponta da vareta, lançar e pegar um diabolô, manter o equilíbrio numa pirâmide: se não é junto, não é Circo.
Texto autoral por: Professor Diogo Inácio Dias.






