O 3º ano EF1 mobilizou-se em estudos sobre os valores monetários do sistema brasileiro, o que motivou a realização de diversas atividades.
Na primeira etapa, os estudantes receberam grande quantidade de cédulas e moedas de papel (o “dinheirinho”, como nomeado pelas crianças) e foram convidados a descobrir o valor total recebido. Para isso, separados em grupos, decidiram as melhores estratégias a fim de obter o resultado: aí já se exercitam as habilidades relativas ao pensamento computacional, ao trabalho em grupos e à verificação das equivalências entre valores monetários – sugerimos apenas que contassem as moedas, separadas das cédulas.
Determinado o valor total de que cada grupo dispunha, passou-se à segunda parte: com um jornalzinho de ofertas de supermercado, as criançasescolheram itens para “comprar”, determinando a soma dos valores de cada item e destacando o valor total, para ‘pagar’ a compra. E é importante entendermos que, apesar de os cartões de crédito/débito substituírem gradualmente as cédulas e moedas e, com isso, toda a experiência de compor o valor a pagar e também a de receber e conferir troco, eventualmente., é crucial que os estudantes conheçam tais equivalências para resolverem situações cotidianas: algumas já são do conhecimento deles, como duas moedas de 50 centavos formando 1 real, mas outras serão ainda exploradas.
Mais à frente, à medida que avancem no ensino fundamental, poderão relacionar a representação decimal de um número racional, de décimos e centésimos, com a representação do sistema monetário brasileiro.
E é interessante notar como as próprias crianças vão além: essa atividade já propiciou perguntas como “E se o dinheiro que eu tenho for maior que o valor do que eu quero comprar?”, o que pode auxiliar reflexões sobre consumo, poupança … e, também, dar base a próximas atividades e experiências.