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postado sob 2022, história, matemática
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Página dupla da tradução de Ishaq ibn Hunayn para o árabe, do livro "Elementos"de Euclides.Editado no Iraque, em 1270.
A obra do grego Euclides, escrita em torno de 300 a.c. é composta de 13 livros ou
reprodução: ROYAL ASTRONOMICAL SOCIETY / SCIENCE PHOTO LIBRARY
Whetstone of Witte: trabalho de Robert Recorde (1512-1558). Foi o primeiro uso registrado do sinal de igualdade, de soma e subtração, em um livro de língua inglesa. Esta página é da primeira edição, p
Reprodução - https://www.britishmuseum.org/collection/object/Y_EA10058
Papiro de Rhind - detalhe - coleção British Museum
Papiro de Rhind ou papiro de Amósis é um documento egípcio de cerca de 1.650 a.C., onde um escriba de nome Amósis detalha a solução de 85 problemas d
Reprodução - https://www.britishmuseum.org/collection/object/Y_EA10058
Papiro de Rhind - detalhe - coleção British Museum

Na verdade, eles são resultado de um processo histórico de evolução. Vamos ver alguns dos momentos desse percurso.

Podemos citar o Papiro de Ahmes (ou de Rhind), datado entre 1794 e 1550 a.C., que já continha vários exercícios matemáticos e, neles, um par de pernas caminhando para a frente indicava uma soma, e uma par caminhando para trás, uma subtração.

Bem depois, ao longo da Idade Média, a Matemática desenvolveu-se especialmente entre os árabes: foram eles, por exemplo, que inventaram as equações, mas ainda não usavam símbolos, sendo elas apenas escritas com palavras”, explica Rogério Mol, professor do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os símbolos como os conhecemos hoje começaram a surgir quando a Álgebra chegou à Europa, já no Renascimento. Primeiramente, surgiu o de soma (+), criado em 1360, pelo francês Nicole de Oresme, para substituir a palavra “et”, que em latim significa “e”. Um século depois, em 1489, o alemão Johannes Widmann usou pela primeira vez este símbolo em uma publicação e ainda criou um sinal para a subtração (-).

O sinal de igualdade (=) surgiu depois, em 1551, em um livro do britânico Robert Recorde, que, aos 14 anos, já estudava na Universidade de Oxford e, aos 21, lecionava Matemática enquanto estudava Medicina: “O próprio Recorde justificava o sinal dizendo que nada pode ser mais igual do que dois segmentos de reta paralelos”, conta Rogério. A lenda que envolve essa criação diz que, quando ele precisava escrever por extenso que um lado da equação era igual ao outro, aborrecia-se e resolveu usar um par de paralelas como símbolo dessa igualdade.

Recorde escreveu vários livros sobre Astronomia, Geometria e Aritmética, em inglês, ao contrário do costume da época de escrever em latim, de modo a permitir qu mais pessoas pudessem lê-los. O estudioso difundiu, ainda, outros símbolos matemáticos, em seu livro A Pedra de Afiar, de 1557.

O primeiro sinal de multiplicação foi o da cruz de Santo André (x), criado em 1618, também na Inglaterra, por William Oughtread. E, ainda no Século XVII, em 1698, Gottfried Leibniz, um alemão, inventou outro sinal: um ponto (.).

Os árabes até criaram um símbolo para a divisão no Século XII (a barra diagonal, /, que seria usada a partir de 1718 pelo inglês Thomas Twining), mas o primeiro sinal a se popularizar foi o segmento de reta entre dois pontos (÷), criado em 1659 pelo suíço Johann Rahn.

Referências:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-40669619
https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_mathematical_notation
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/a-curiosa-origem-dos-simbolos-matematicos-e.ghtml

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