A Feira Literária do Ítaca, a Flítaca, foi um grande encontro inspirado na cultura popular e em um dos seus pesquisadores brasileiros, Mário de Andrade. Como a cultura popular conta sobre o cotidiano de alguma comunidade ou povo, nós nos pautamos em ações no dia a dia do colégio. A sua programação extrapolou, assim, o dia do evento, 22 de setembro.
As duas semanas que antecederam foram de muito trabalho, ações que desencadearam uma série de encontros entre os grupos do EF 1. Nos espaços abertos do colégio Ítaca uma atmosfera literária se revelou: oficinas de manufaturas de barquinhos de papel, declamações de poemas, adivinhas ditas em alto e bom tom, histórias contadas, poemas e versos em peixes de papel ocuparam corredores, quadra e pátios.
A Flítaca, pouco a pouco, ganhou corpo e voz pela produção autoral de cada grupo do EF1 e apresentou Quixotes, Medos, Sacis, Biografias, Joões e Marias; pela produção coletiva alinhavou ditos e feitos de crianças de 6 a 10 anos; peixes e barquinhos de papel representaram essa comunidade de alunos e professores em um só rio.
Na noite de 21 de setembro, sexta-feira, o colégio promoveu uma conversa entre Vera Lamy, atriz da Companhia do Feijão, pesquisadora da obra de Mario de Andrade e Rogério Assis, fotógrafo que tem documentado de forma primorosa tribos indígenas do norte do Brasil. Por meio das narrativas desses dois convidados, famílias e educadores contemplaram um Brasil adentro: nos rios, nas comunidades ribeirinhas, na visão de Mário de Andrade, nos territórios indígenas.
Manhã de sábado, 22 de Setembro, e as famílias e amigos chegaram para compartilhar os trabalhos imaginados e arquitetados pelas suas crianças, junto à comunidade de educadores do colégio.
O Colégio reconhece e agradece o envolvimento dos alunos, educadores, pais, mães e amigos. O espaço cuidadosamente preparado e alterado foi ocupado pelo melhor da Feira, o encontro pela palavra.
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Joões e Marias – fotos da produção dos alunos do 1º ano
MEDOS!!! Alunos do 2º ano buscam soluções para seus próprios medos