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Fotos divulgação: Marilia Perazzo e Levoc
O sítio arqueológico Pedra do Dioguinho, em Dourado, tem o maior painel rupestre do Estado de São Paulo, com 48 metros de extensão
Foto divulgação: Marilia Perazzo e Levoc
Sítio arqueológico Abrigo de Itapeva, no município de Itapeva, em São Paulo
Foto divulgação: Marilia Perazzo/Arquivo Pessoal
Sítio arqueológico Morro do Trem, localizado no município de Timburi, possui pinturas e gravuras rupestres
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Há cerca de 4 anos, o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Evolução, Cultura e Meio Ambiente (Levoc), do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, tem se empenhado em divulgar a riqueza do patrimônio arqueológico de São Paulo, com projetos de arqueólogos e biólogos de diversos institutos de pesquisa. 

E a iniciativa tem rendido bons frutos. Exemplo disso foi a descoberta de um grupo de pesquisadores, arqueólogos da USP,UFPR e Unicamp, em 2019, em Ribeirão Bonito (SP), de um painel de 80 metros de comprimento, feito de pedra, cuja superfície está marcada por figuras esculpidas em baixo relevo.
As gravuras ali seguem padrões já catalogados anteriormente e lembram pegadas clássicas de um passarinho, em que se encontram três linhas concorrentes, chamadas de  “tridígitos”.

Recentes pesquisas selecionaram esse e outros achados  para a elaboração de um mapa que oferece um panorama atualizado dos sítios com registros rupestres e permite o acesso a informações, imagens, modelos tridimensionais e referências bibliográficas sobre cada um deles. No total, existem 54 sítios no estado de São Paulo, com registros rupestres, inseridos no mapa atualmente. 

O mapa foi elaborado por Marilia Perazzo, pós-doutoranda do MAE USP; Daniela Cisneiros, doutora em Arqueologia pela UFPE; Eduardo Krempser, da Fiocruz, e Astolfo Araújo, coordenador do Levoc, e teve apoio da Fundação de Amparo а Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O trabalho teve como objetivo caracterizar e analisar os sítios com registros rupestres em São Paulo, e está vinculado ao projeto Ocupação Humana do Sudeste da América do Sul ao longo do Holoceno: uma abordagem interdisciplinar, multiescalar e diacrônica. 

Para conhecer mais, acesse AQUI o mapa interativo e navegue por essas descobertas!

Para quem tem mais interesse sobre o assunto, até o dia 20/08/23, o MUBE - Museu Brasileiro da Escultura - apresenta a exposição Pedra Viva, composta por 134 peças arqueológicas do Parque Nacional da Serra da Capivara, além de obras de artistas contemporâneos que dialogam com o assunto. Essa mostra tem a curadoria de Guilherme Wisnik.

REFERÊNCIAS
https://jornal.usp.br/universidade/pre-historia-em-sao-paulo-mapa-inedito-mostra-pontos-de-grafismos-rupestres-no-estado/
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/pesquisadores-descobrem-painel-em-arte-rupestre-que-e-o-maior-conhecido-em-sao-paulo.phtml
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pesquisadores-descobrem-maior-painel-de-arte-rupestre-de-sao-paulo/
 

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