Comemora-se a partir de hoje o Rosh Hashaná (literalmente “Cabeça do Ano”, em Hebraico), o Ano Novo pelo calendário judaico. Pela história da religião, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, Deus criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente – o homem. Assim, quando o homem foi criado, encontrou tudo pronto para ele.
A cada Rosh Hashaná, o judaísmo coroa o seu rei, Criador do Mundo, anunciando isso com o soar do Shofar – instrumento sonoro, feito de chifre – símbolo central do Rosh Hashaná. Ao seu toque, desperta-se a necessidade da comunhão entre irmãos, o retorno à fé, além de conduzir cada indivíduo para um exame de consciência.
O Rosh Hashaná é um período de grandes festas, reflexões, de conservar e transmitir ensinamentos às gerações mais jovens. É o momento de se consolidar o estilo de vida judaico, por meio de suas tradições e de sua religião.
Tradicionalmente, na noite do Rosh Hashaná os judeus vão à sinagoga rezar. Em seguida, as famílias se reúnem em volta da mesa de jantar onde há rezas e vários alimentos simbólicos são ingeridos sendo que um pedido é feito para cada alimento.
Uma fatia de maçã doce é mergulhada no mel, ao recitar a bênção da fruta (Borê Peri Haetz):”Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce”. E assim, para cada alimento (mel, peixe, romã, cabeça de carneiro ou peixe,feijão, abóbora, tâmara), há uma reza e uma simbologia específica. Não se come nada temperado com vinagre em Rosh Hashaná ou raiz forte para não ter um ano amargo.
SHANA TOVAH UMETUKAH – um ano doce para todos!