UM DIA PARA A TERRA

Distúrbio climático.
Perdas da Natureza e de biodiversidade.
Poluição e desperdício.

Essa tripla crise está a ameaçar o bem-estar e a sobrevivência de milhões de pessoas em todo o mundo.

Os alicerces de uma vida feliz e saudável – água limpa, ar fresco, clima estável e previsível – estão em desordem, colocando em risco os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Mas ainda há esperança.

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas para o Dia Internacional da Mãe Terra,  22/4/2022.

 

Em 1970, nos Estados Unidos, um fórum ambiental reuniu 20 milhões de pessoas para protestar contra a poluição e foi fundamental para a aprovação de leis ambientais pioneiras sobre emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas.

Quase 4 décadas depois, em 2009, a Assembleia das Nações Unidas proclamou o 22 de abril como o Dia Internacional da Terra. Os países membros da ONU, então, assumem que a Terra e seus ecossistemas são nosso lar comum e expressam sua convicção na necessidade de promover harmonia com a natureza, equilibrando as necessidades econômicas, sociais e ambientais, em respeito às presentes e futuras gerações. No programa da ONU Harmonia com a Natureza, a Assembleia Geral reconhece que “o esgotamento dos recursos naturais do mundo e a rápida degradação ambiental são resultado de padrões insustentáveis de consumo e produção, que tiveram conseqüências adversas tanto para a Terra quanto para a saúde e o bem-estar geral da humanidade”.

Desde então, uma série de resoluções têm sido adotadas para considerar diferentes perspectivas para a construção de um novo paradigma não-antropocêntrico, no qual a base fundamental para a ação certa e errada, em relação ao meio ambiente, não se restrinja apenas às preocupações humanas.

NO BRASIL
As principais fontes de poluição apontadas são os setores de energia, indústria, agricultura, além do desmatamento, que no Brasil é responsável por 46% do total de emissões dos gases nocivos. A ONU recomenda como medidas urgentes o reflorestamento e a redução do uso de combustíveis fósseis, privilegiando fontes de energia limpas como a biomassa, a eólica e a solar.

Porém, por um lado, se o Brasil é responsável pelo alto desmatamento, também temos importantes recursos naturais que nos permitem produzir energia elétrica de origem renovável, em proporção três vezes superior à mundial: no país, 83% da eletricidade produzida vem de fontes renováveis; já, no mundo, esse índice chega a 27%.

Mas os alicerces de uma vida feliz e saudável – água limpa, ar fresco, clima estável e previsível – estão em desordem no planeta, como um todo, colocando em risco os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os cientistas disparam as sirenes. Temos até 2030 para cortar emissões e limitar o aquecimento global.

Referências
https://brasil.un.org/pt-br/178934-22-de-abril-dia-internacional-da-mãe-terra
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/22-de-abril-dia-da-terra.htm
https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2022/04/20/dia-da-terra-e-comemorado-em-22-de-abril-sob-alertas-para-aquecimento-global-e-desmatamento
https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/comunicado-de-imprensa/liderancas-mundiais-participam-de-encontro-da-onu-em
https://tratamentodeagua.com.br/artigo/programa-onu-meio-ambiente-pnuma-2022/
http://www.harmonywithnatureun.org/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2022-05/producao-de-energia-eletrica-renovavel-no-brasil-e-o-triplo-da-mundial#:~:text=Dados divulgados no seminário mostram,atualmente na 13º posição mundial.